VIDAS SECAS
Caracteriza-se como aquele que apresenta liberdade completa no uso das variantes da língua. O autor pode empregar a norma culta ou o dialeto popular, o registro mais formal ao mais informal, tudo vai depender de suas intenções, do assunto, do ambiente e dos personagens retratados.
Cada texto literário é que vai criando os limites e a adequação de cada escolha do autor.
Em continuidade aos conteúdos programáticos trabalhados em sala de aula, os alunos fizeram a leitura do livro "Vidas Secas" e em data pré-determinada elaboraram a análise crítica do referido livro, debatendo-a em sala de aula.
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
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Durante o processo editorial do livro,
Graciliano mostrou-se inteiramente cuidadoso com sua criação, frequentando a
gráfica responsável pela elaboração do livro diversas vezes e examinando
meticulosamente o material quando esse entrava no prelo, para ter a certeza que
a revisão não interferiria em seu texto. Após sua publicação no Brasil em 1938,
o livro circulou em território estrangeiro durante um bom tempo, sendo
primeiramente lançado na Polônia e depois
na Argentina,
seguida por República Tcheca, Rússia, Itália, Portugal, França, Espanha
e em outros.No Brasil, encontra-se em sua centésima sexta edição.
Por conta da consciência social que existe no
conteúdo do livro, moldada através de uma estrutura dramática, o enredo tem
sido analisado pelos críticos por meio da relação do homem com os meios
naturais e sociais. De acordo com alguns especialistas, em Vidas Secas Graciliano contornou alguns estilos
literários de sua época, o que lhe proporcionou pontos positivos no livro.
Graciliano, por exemplo, foi cauteloso nas tradicionais ingerências do narrador
opiniático e evitou o protesto ou o panfletarismo (que poderia usar, como
outros autores da época, para criticar os aspectos sociais de seu país), o que
certos críticos caracterizam como um "estilo seco, reduzido ao mínimo de
palavras".
ESTUDO DOS PERSONAGENS
Baleia - cadela da família, tratado como gente, muito querido pelas crianças.
Sinhá Vitória - mulher de Fabiano, sofrida, mãe de 2 filhos, lutadora e inconformada com a miséria em que vivem, trabalha muito na vida.
Fabiano - nordestino pobre, ignorante que desesperadamente procura trabalho, bebe muito e perde dinheiro no jogo.
Filhos - crianças pobres sofridas e que não tem noção da própria miséria que vivem.
Patrão - contratou Fabiano para trabalhar em sua fazenda, era desonesto e explorava os empregados.
Outros personagens: o soldado, seu Inácio (dono do bar).
Sinhá Vitória - mulher de Fabiano, sofrida, mãe de 2 filhos, lutadora e inconformada com a miséria em que vivem, trabalha muito na vida.
Fabiano - nordestino pobre, ignorante que desesperadamente procura trabalho, bebe muito e perde dinheiro no jogo.
Filhos - crianças pobres sofridas e que não tem noção da própria miséria que vivem.
Patrão - contratou Fabiano para trabalhar em sua fazenda, era desonesto e explorava os empregados.
Outros personagens: o soldado, seu Inácio (dono do bar).
ESTUDO DA LINGUAGEM
Tipo de discurso: indireto livre
Foco narrativo: terceira pessoa
Foco narrativo: terceira pessoa
Adjetivos, figuras de linguagem:
Metáfora: " - você é um bicho, Fabiano".
Prosopopeia: compara Baleia como gente
Metáfora: " - você é um bicho, Fabiano".
Prosopopeia: compara Baleia como gente
ANÁLISE DAS IDEIAS
Comentário Crítico:
Esse livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em
que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje tais como injustiça social,
miséria, fome, desigualdade, seca, o que nos remete a ideia de que o homem se
animalizou sob condições sub-humanas de sobrevivência.
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