sexta-feira, 30 de maio de 2014

PROJETO LITERATURA DE CORDEL

Literatura de cordel

Objetivos
- Conhecer literatura de cordel.
- Ler por prazer.

Conteúdo
- Leitura e interpretação de cordel

Série


Tempo estimado
8 aulas

Material necessário
Cópias do cordel O Romance do Pavão Misterioso, de José Camelo de Melo Rezende.


Desenvolvimento
1ª etapa
Prepare-se para uma conversa com a turma sobre a literatura de cordel: sua origem, o porquê do nome, seu desenvolvimento no Brasil, o preconceito que pesou sobre o gênero no passado, sua valorização nos dias de hoje etc. Em seguida, estude o cordel O Romance do Pavão Misterioso, também com a intenção de preparar a leitura em voz alta que você fará para os alunos na 3ª etapa.

2ª etapa
Compartilhe com os estudantes as informações reunidas sobre a literatura de cordel. Informe-os de que você vai ler com eles um dos maiores clássicos do gênero – nada menos que o folheto mais vendido de todos os tempos. Caso você tenha conseguido um exemplar original, aproveite para mostrá-lo à sala, deixando que as crianças explorem a ilustração da capa. Se não conseguiu, explique que muitas obras de cordel estão disponíveis na internet e que foi de lá que saiu o texto. Em seguida, avise que você lerá em voz alta a primeira parte do cordel, mas que, no decorrer da atividade, todos poderão desempenhar esse papel.

3ª etapa
Leia em voz alta da estrofe 1 à 25. Em seguida, promova uma discussão com perguntas do tipo: na estrofe 5, o autor afirma que João Batista "pensou pela vaidade". O que isso quer dizer? Proponha que as crianças releiam as 25 estrofes e ajude-as a adequar a entonação e o ritmo da fala. Por fim, informe que, antes de cada uma das sessões de leitura que virão a seguir, elas receberão a cópia de mais uma parte do cordel para que possam preparar a leitura em casa.

4ª etapa
Na segunda sessão, trabalhe com as estrofes 26 a 42. Depois que elas forem lidas por você e pelos alunos, conduza a discussão com perguntas que estimulem a interpretação. Por exemplo: o que o autor quis dizer quando se referiu a "capitalista"? Repita o procedimento nas etapas seguintes.

5ª etapa
Sessão 3 (estrofes 43 a 62): o que a palavra "azougada" significa?

6ª etapa
Sessão 4 (estrofes 63 a 82): o que a personagem Creuza quis dizer com "se és vivo ou encantado"?

7ª etapa
Sessão 5 (estrofes 83 a 104): o que o personagem Evangelista quis dizer com "levo essa estrangeira"?

8ª etapa
Sessão 6 (estrofes 105 a 121): o que Creuza quis dizer com "um rapaz para me ver precisa ser encantado"?

9ª etapa
Sessão 7 (estrofes 122 a 141): o que as crianças acharam do fim da história?

Avaliação
Verifique se os alunos conseguiram interpretar adequadamente o cordel e analise o compromisso deles com a preparação da leitura. Pedir aos alunos que criem seu próprio cordel.


Fonte: Revista Nova Escola


quinta-feira, 15 de maio de 2014

PROJETO PACTO PELO ENSINO MÉDIO

Iniciamos dia 13/05/2014, no Colégio Estadual Teotônio Marques D. Filho, os encontros do Projeto - Pacto do Ensino Médio, nas Atividades Complementares. Direção, coordenadora pedagógica, professora orientadora e demais professores, permaneceram durante a semana, focados em estudos, que visam a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem dos sujeitos envolvidos no processo. Na oportunidade, estamos construindo um Projeto de prevenção a drogas na escola pública, orientado por professores da UNB, o qual, terá o envolvimento de toda a comunidade estudantil, bem como parcerias com instituições religiosas, Conselho Tutelar, dentre outros. Hoje, dia 15 de maio, sistematizamos conhecimentos e compartilhamos algumas ideias que serão ações em nosso projeto.

PROFESSORES EM ESTUDO - REUNIÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES


REUNIÃO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR POR ÁREA DE ESTUDO



quinta-feira, 8 de maio de 2014

Interpretação de poemas

IMAGENS RESULTANTES DE AULAS ORIENTADAS PARA PRODUÇÃO DO TEXTO POÉTICO







SUGESTÃO DE ATIVIDADE

 
Objetivos
- Compreender o papel das rimas e jogos de palavras na construção dos sentidos do poema.
- Interpretar poemas, levando em consideração os efeitos gerados pelas palavras.

Conteúdo
- Leitura de poemas.

Ano
9º ano.

Tempo estimado
4 aulas.

Material necessário
- Lápis de cor;
- Aparelho de som;
- CD "A arca de Noé", de Vinícius de Moraes (disponível em abr.io/download-musica);
- Letras das músicas "A casa", "O mosquito", "O Pato" e "As Abelhinhas" (abr.io/musicas);
- Cópia dos poemas "A Farmácia", de Pedro Bandeira (abr.io/a-farmacia), e "A Caminhada", de Sidônio Muralha (abr.io/a-caminhada)

Desenvolvimento

1ª etapa
Distribua entre os alunos as cópias dos poemas "A Farmácia" e "A caminhada". Nessa etapa, o objetivo é chamar a atenção do aluno para dois aspectos da rima: a construção do ritmo de leitura e o jogo de palavras.
Leia os dois poemas e pergunte qual dos dois permite uma leitura mais marcada e o que possibilita isso. Em seguida, peça que os alunos identifiquem, com lápis colorido, as palavras que rimam entre si. Logo após, abra uma discussão sobre o jogo de palavras de alguns versos, tais como: "Nessa mata ninguém mata" (a palavra "mata" tem o mesmo sentido nesse verso?), "com duas patas de pata" (qual a diferença entre "patas" e "pata").
Pergunte aos alunos sobre a relação do título do poema com o verso "pata acolá, pata aqui". Leve-os a perceber o jogo que o poeta faz com a palavra "patinha", que ora é o membro inferior do animal ("seguida de dez patinhas" - 2ª estrofe) e ora é o diminutivo feminino de pato ("e cada patinha tem" - 3ª estrofe).

2ª etapa
Nessa etapa, o objetivo é levar o aluno a perceber, com clareza, como a rima e os jogos de palavras contribuem para a construção do sentido com base no ritmo que impõem à música.
Distribua a cópia da letra da música "O Pato". Antes de colocá-la para tocar, pergunte quem já a conhece e permita que eles leiam a letra da música. Após a audição, divida os alunos em dois grupos para que façam uma leitura - isso vai deixar claro para eles a marcação rítmica.
Discuta o comportamento do pato e as suas consequências. Logo após, pergunte à turma: será que o ritmo do poema tem algo a ver com o pato e com o seu fim? Peça aos alunos que destaquem as rimas da primeira estrofe. Pergunte que efeito essa rima imprime na primeira estrofe (eles devem concluir que as palavras reproduzem o ritmo do andar do pato).
Em seguida, peça aos alunos que marquem, com lápis de cor, as demais rimas do poema. Coloque a música mais uma vez e peça aos alunos que percebem como Vinícius de Moraes (1913-1980) muda o tom e o ritmo da voz para indicar a sequência de erros do pato (a causa) e seu final na panela (a consequência). Eles devem concluir que as rimas construíram um ritmo que mostra o andar do pato e sua sequência de erros. Faça um registro da conclusão no quadro.
3ª etapa
Exponha no quadro a letra da música "A Casa". Explique aos alunos que a atividade consiste em desconstruir as rimas. Cante a música com os alunos, peça que eles destaquem as rimas e abra uma breve discussão sobre os sentidos possíveis do poema: é uma casa real? Seria um poema para adultos ou para crianças? Peça para eles justificarem a escolha com base nas palavras usadas pelo autor.
Após essa discussão, comece a reescrita do poema, retirando as rimas (por exemplo, substituindo "nada" por "parede": era uma casa muito engraçada - não tinha teto, não tinha parede). Feita toda a reescrita, peça que os alunos cantem novamente e pergunte-lhes qual o impacto da troca das palavras na sonoridade.

4ª etapa
Nessa fase, o objetivo é colocar o aluno em uma situação concreta de produção e de intepretação da rima. Exponha no quadro a letra da música "A Casa". Explique para os alunos que será feita, coletivamente, uma versão para a música com outro objeto, por exemplo, uma faca. Esclareça que devem manter o ritmo e as rimas da música original. Assim, caso a versão seja "A Faca", o início ficará como no exemplo abaixo:

A Faca
Era uma faca
Sempre amolada
Cortava tudo
Ficava nada

Essa atividade é um bom momento para trabalhar a consciência rítmica e a escolha lexical para a construção da rima. A questão é mostrar ao aluno que não é só rimar, mas selecionar palavras que se harmonizem em som e sentido à proposta do poema. Terminada a versão, divida a turma em duplas e peça que façam outra versão da mesma música, mas com outro objeto. Em seguida, peça para cada dupla cantar ou declamar.

Avaliação
Distribua entre os alunos os poemas "O Mosquito" e "As Abelhinhas" e peça que façam uma análise levanto em consideração os efeitos gerados pelas rimas e pela escolha das palavras. O que se espera do aluno é que :

- Relacione o ritmo imposto pelas rimas aos sentidos do poema;
- Explique - com trechos do poema - os efeitos gerados pelas rimas;
- Identifique expressões e jogo de palavras que contribuam para a construção dos sentidos do poema.

http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/interpretacao-poemas-647030.shtml

terça-feira, 6 de maio de 2014

Aula Inaugural do GESTAR e CIÊNCIA NA ESCOLA


Aconteceu na manhã do dia (03) a Aula Inaugural dos projetos estruturantes Gestar e Ciência na Escola, que contou a participação dos alunos, professores-articuladores, técnicos do NUPAIP da DIREC 16.

Presentes ao evento, o ex-governador Roberto Santos, o Secretário de Educação do Estado, professor Osvaldo Barreto. A solenidade contou ainda com o palestrante Vasco Moretto.
 
O projeto-ação Um Gestar em cada Escola constitui-se numa iniciativa de intervenção na realidade educacional em tempo que promove a formação continuada de professores. Tem por objetivo contribuir diretamente com o trabalho docente estimulando experiências em sala de aula que orientem práticas pedagógicas motivadas pelas necessidades dos estudantes.

O Projeto assiste à instituição escolar colaborando com o desenvolvimento de sua função social: garantir ao estudante o direito de aprender. Por meio de atividades planejadas em consonância com a rede curricular do ensino fundamental II, do acompanhamento e disponibilidade de recursos didáticos, professores e estudantes são atendidos com melhores condições de assumirem o protagonismo da mudança para a melhoria do desempenho educacional.
 
O Colégio Estadual Teotônio Marques Dourado Filho, em Morro do Chapéu-Bahia, atua, utilizando as metodologias do GESTAR em suas práticas pedagógicas, com uma articulação desenvolvida pelos professores Hilnei Macedo (Matemática) e Lana Shirley (LP).

 Fonte: DIREC 16


sábado, 3 de maio de 2014

Morro do Chapéu

 BALNEÁRIO DO TARECO
 PRAÇA DA MÚSICA

 ENTRADA DA CIDADE




Turismo



Morro do Chapéu é um município brasileiro do estado da Bahia.


Suas principais atrações turísticas são a Gruta dos Brejões, Cachoeira do Ferro Doido hoje "MONUMENTO NATURAL" e o Parque Estadual Morro do Chapéu; são essas 3 áreas de Preservação e conservação ambiental.

O município também dispõe de outros pontos turísticos, como a Cachoeira do Agreste, Cachoeira de Domingos Lopes com suas trilhas maravilhosas; o Buraco do Possidônio, que no seu interior encontram-se árvores nativas, como o cedro. Cientistas julgam ter sido um meteoro gigante que caiu e abriu essa cratera; o Balneário do Taréco, que tem águas termais e segundo a população são medicinais; o Morrão, morro que deu origem ao nome do município por ter a forma de um chapéu, sendo visto do lado Sul; além de um centro ufológico e a Vila do Ventura.
O município se destaca pelo seu clima, o único desse tipo no estado da Bahia.

Economia

A economia da região é fortemente baseada na agropecuária de subsistência, e apesar do potencial ecoturístico da região, essa característica é pouco explorada nesse município.

História

As primeiras incursões no atual território de Morro do Chapéu datam do início do século XVI. Gabriel Soares de Sousa foi um dos primeiros a explorar a região em busca de minas de ouro.
A Lei provincial n.° 67, de 1º de junho de 1838 criou o distrito, e o Município, com território desmembrado do de Jacobina, foi formado em 7 de maio de 1864 pela de Lei provincial n.° 933, ocorrendo sua instalação a 6 de novembro do ano seguinte.
A Lei estadual n.° 751, de 8 de agosto de 1909, elevou a sede do Município à categoria de cidade. Na atual formação administrativa, o município é compreendido pelos seguintes distritos:
  • Morro do Chapéu (sede);
  • Barro Alto;
  • Cafarnaum;
  • Camirim;
  • Canarana;
  • Dias Coelho;
  • Duas Barras do Morro;
  • Lagoa do Boi;
  • Mutungu do Morro;
  • Várzea do Cerco; e
  • Ventura.
A comarca de Morro do Chapéu foi criada pela Lei estadual n.º 1.119; de 1915 e desde 19 de junho de 1945 é integrada apenas pelo próprio Município.

Geografia

Localiza-se a 384 km a noroeste da capital do estado, na zona oriental da Chapada Diamantina e possui altitude média de 1.100 m. Os pontos de maior altitude podem chegar a 1.350m, sendo, portanto, uma das cidades mais frias do estado com temperaturas beirando os 10°C em algumas épocas do ano.

Clima

O clima é tropical de altitude, com a classificação internacional da escala de köppen como Csa com temperaturas amenas, por volta de 18 a 24 °C. No inverno, já foi verificada a temperatura de 5°C, nos horários mais frios. Por mais que essas temperaturas ocorram com uma raridade considerável, já foram registradas geadas fracas nesses dias de mais frio.
Apresenta duas estações bem definidas: A das chuvas que vai de Novembro a Abril e a das secas que vai do final de Abril a Outubro.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morro_do_Chap%C3%A9u

LINDAS IMAGENS


















sexta-feira, 2 de maio de 2014

AÇÕES INOVADORAS

Caro visitante,
Gostaria de repassar ações que dizem respeito à melhoria da qualidade de aprendizagens dos alunos do Município de Morro do Chapéu-Bahia. Para tanto, tenho o prazer de divulgar por meio deste instrumento uma publicação produzida pela DIREC 16, com um artigo do Prof. Jorge Portugal.


Por Professor Jorge Portugal



Morro do Chapéu é uma cidade da Bahia, da região da Chapada Diamantina, conhecida pela delícia de sua temperatura média, pela beleza da ?Ferro Doido? e pelo Centro de Pesquisas Ufológicas de ?seu? Alonso.

Recentemente, outra façanha de ?Morro? me encantou mais ainda: há cinco anos, um empresário da cidade, Luciano da Casa do Pão, resolveu dar uma pequena mostra de solidariedade para ajudar estudantes da rede pública no seu desempenho escolar.Começou doando um computador para o aluno que tivesse o melhor aproveitamento ao longo do ano. Isso já deixou a comunidade estudantil atenta e empenhada em ganhar o cobiçado prêmio.

No ano seguinte, outros empresários e profissionais liberais juntaram-se a Luciano e ampliaram o leque das premiações: notebooks, motos, uma agência bancária local ofereceu uma poupança de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a dentista do lugar entrou com tratamento ortodentário por um ano. Além disso, aos melhores das séries finais do fundamental e médio, garantiram cestas básicas por um ano, O movimento foi crescendo com a participação entusiasmada de mais pessoas da cidade. Hoje, premiam, principalmente, o desempenho escolar (notas boas) e a assiduidade.

Primeiro resultado: existem alunos, há dois anos, sem uma falta sequer e as ?supermédias? chegam a atingir a nota 9,75, levando em conta todas as matérias.

Segundo resultado: a elevação da média do IDEB dos alunos do município.

A entrega dos prêmios é feita em noite de gala, com a comunidade presente, em clima de verdadeiro ?Oscar da Educação Morrense?.

Não é à toa, num distrito de Morro do Chapéu chamado Fedegosos, conheci a escola pública Edigar Dourado Lima, que me fez parecer estar entrando em algum colégio suíço, dada a organização, limpeza e alto padrão de civilidade entre professores, servidores e alunos. O diretor, Professor Edinho, tem tratamento de pop-star pela sua comunidade.

Pergunto à Bahia e ao Brasil: será que só o Morro do Chapéu consegue fazer isso? Que tal pegarmos esse extraordinário exemplo e espalharmos pelo restante do país?